A luz do Senhor ilumina toda a face da Terra, e mais:
Ilumina os mais profundos abismos,
ilumina os pântanos, donde faz nascer flores onde não havia esperança.
No fundo das florestas cada minúscula semente ergue-se em direção a essa luz.
Jesus brilha, oh! Sol de nossas vidas!
Façamos como o broto que se esforça para alcançar esses raios de luz.
E, quem sabe poderemos, num futuro breve, ofertar-lhe nossas flores de reconhecimento e júbilo.
Seus raios no horizonte, a cada manhã, reiteram seu amor por nós.
Viva sua vida como se fosse o último minuto.
Viva, não como um louco ou vida louca.
Viva harmoniosamente com tudo que te cerca.
Permita-se ser feliz, faça alguém feliz.
Faça todo o bem que puder.
Ajuda sempre,
Tenha compaixão em tudo, salve um inseto do afogamento.
A vida é breve, não se deixe envelhecer.
Conheço muitos jovens de 70 anos,
E me dizem que tudo passou muito rápido.
Se passou rápido, não fique parado, estique-se, alongue-se, seja ativo.
Faça caminhadas, seja voluntário, leve sua experiência aos jovens, gratuitamente.
Arrependa-se somente das mágoas que causou ou tomou para si.
Troque-as por benefícios e perdão.
Não reclame muito, isso espalha fluidos azedos em seu redor.
Treine a paciência, seu coração agradece.
A irritação e a cólera desequilibra a química que alimenta as células.
Não seja escravo do trabalho, mas trabalhe.
Arranje tempo para sua família, os melhores momentos passam como um relâmpago.
Esteja em contato com a natureza, sempre que puder.
Cuide-se, corpo e alma.
Cuide também daquele que convive contigo.
Não pense só em você, preocupe-se com os outros.
Dê o maior pedaço para o outro.
Não abuse dos prazeres, seus órgãos reclamarão mais tarde.
Desapegue-se dos “meus”, mas sem perder a ternura.
Leve alegria e esperança aonde for.
Controle sua língua, se não puder contribuir, cale-se.
Sorria mais vezes, a simpatia encanta.
Seja útil à cada oportunidade.
Ame a si, ame o próximo, ame a natureza e, caso creia, ame o Ser superior que te ama também.
Alan Ribeiro
Levanto, caminho, sento e levanto.
Caminho, sento, dirijo e levanto.
Sento novamente e trabalho.
Ao final do dia, dezenas de sento e levanto.
À noitinha deito e não mais levanto.
Para os outros continuo deitado,
Mas agora, livre da roupagem pesada da carne,
Vôo, vôo, vôo.
